domingo, 28 de novembro de 2010











Portugal dos Pequeninos












Os mais novos gostarão seguramente do Portugal dos Pequeninos, um parque com modelos à escala infantil de casas típicas portuguesas, mansões, pagodes e templos
Jardim Botânico
Deve-se ao Marquês de Pombal a criação deste conjunto, considerado o mais belo jardim botânico do país. Para além das múltiplas espécies que justificam a visita, oferece ainda um vasto conjunto de elementos decorativos, como fontes e estatuária.
rodeado por uma cerca, cujo portão principal foi construído no tempo de D. Maria I.


Santa Clara-a-Nova 
Na capela-mor, localiza-se o seu túmulo, datado de 1612; no coro-baixo, encontra-se um outro, mandado fazer antes da sua morte, em 1336.

Igreja do Convento de Santa Clara-a-Velha
Situado na margem esquerda do Rio Mondego e implantado a uma cota muito baixa, este templo gótico, construído no final do século XIII, foi abandonado no século XVII devido às constantes inundações provocadas pelo rio. A operação de recuperação e de valorização da igreja em ruínas, actualmente em curso, envolve também escavações arqueológicas no terreno adjacente que têm permitido, para além do desencerramento da igreja, trazer à luz o remanescente do claustro principal, conhecido apenas através de descrições antigas.
O templo ruiu devido à força das águas, e as cantarias, inacessíveis, mantiveram-se no local, pelo que este trabalho constitui um verdadeiro "puzzle" de grandes dimensões para os arqueólogos.
Embora o interior ainda não seja visitável, o mosteiro pode ser apreciado do exterior e merece uma visita.

http://www.portugalvirtual.pt/_pics/bult03.gifIgreja do Mosteiro de Santa Cruz
Fundado em 1131 pelos cónegos regrantes de Santo Agostinho, o Mosteiro de Santa Cruz marcou um período absolutamente fundamental na afirmação identitária de Portugal e contribuiu para a clara afirmação política de Coimbra durante a primeira Dinastia. D. Afonso Henriques que acarinhou o Mosteiro desde a sua fundação, acabou por sua Real vontade por ficar eternamente ligado quer a Santa Cruz, quer à Cidade, facto que levava a que os Peregrinos que no Caminho para Santiago de Compostela atravessavam Coimbra, tivessem como paragem obrigatória a Igreja do Mosteiro de Santa Cruz. Santa Cruz e os seus Monges marcaram a cultura monástica em Portugal, e por essa via foram uma referência intelectual,
nomeadamente no século XII. Em Santa Cruz copiaram-se e iluminaram-se obras fundamentais para a Cultura e História de Portugal. Apontemos apenas a Vita Sancti Theotonii, a Vita Tellonis e os Annales D. Afonsi Portugallensium regis... 


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Universidade de Coimbra
Uma das mais antigas Universidades da Europa.
Fundada em Lisboa em 1290, foi transferida definitivamente para Coimbra em 1537, instalando-se no Paço Real. Neste local terão os romanos edificado o pretoriumo que já diz muito da importância estratégica e logo militar do local. Foi depois o local da Alcáçova árabe que teria uma configuração geométrica similar à configuração actual. Com a conquista cristã veio a ser o Paço Afonsino, que o Rei D. Manuel reformaria profundamente, mandando também edificar a Capela de S. Miguel. O edifício apenas passou a pertencer à Universidade em 1597, data em que esta instituição o adquiriu, durante o domínio filipino, ao Monarca Espanhol - Filipe II (I de Portugal). É nesta época que nascem ao lado do Paço novas estruturas: a Biblioteca, a Torre e a Via Latina. A Porta Férrea, também mandada instalar nesta época, continuou a marcar o local de entrada delineado no tempo da ocupação árabe.
Todo o conjunto foi reformado algumas vezes ao longo da sua história.

A biblioteca barroca da Universidade construída no século XVIII, no reinado de D. João V, é antecedida por um portal encimado pelo escudo nacional. O seu interior é formado por três salas que comunicam entre si por arcos decorados, com estrutura idêntica à do portal, e foi totalmente executada por artistas portugueses.
As paredes estão cobertas de estantes de dois andares, em madeiras exóticas, douradas e policromadas; os tectos pintados, da autoria dos pintores lisboetas Simões Ribeiro e Vicente Nunes, conferem a todo o conjunto uma grande harmonia. Contém cerca de 250 mil obras, de que se destacam exemplares de medicina, geografia, história, estudos humanísticos, ciências, direito civil e canónico, filosofia e teologia.


Os monumentos de Coimbra

 Se velho
Embora tenha sofrido várias campanhas de obras, é um magnífico exemplar do estilo gótico em Portugal. É uma construção do tipo fortaleza, formada por três naves de cinco tramos; a nave central é coberta por abóbada de berço e as laterais por abóbadas de aresta.



Sé Nova
Começou a ser construída no século XVI e foi concluída um século mais tarde, tendo ainda obras no século XIX, que lhe deram a imagem que hoje apresenta. Originalmente, o templo, bem como o colégio que o ladeia, foi entregue à Companhia de Jesus, que neles esteve instalado até à sua extinção, em 1759. São reconhecíveis as características da arquitectura jesuíta, sobretudo pela sua sobriedade. A nave é dividida por pilastras e coberta por uma abóbada em pedra, formando caixotões. O altar-mor é barroco, com retábulo em talha dourada. Na cabeceira, encontra-se um cadeiral seiscentista em talha dourada com pinturas, trazido da Sé Velha; é também da Sé Velha a pia manuelina que ladeia a entrada. Não são permitidas visitas durante as horas de culto.

A história de Coimbra

Sede da mais antiga universidade de Portugal, Coimbra é uma cidade sobretudo animada pelos estudantes que vivem e estudam aqui, mas está também cheia de monumentos e tesouros históricos e conta com um comércio movimentado e a presença vibrante do Mondego, o "Rio dos Poetas" como os habitantes locais lhe chamam orgulhosamente, oferecendo ao visitante a beleza das suas margens e alimentando os campos férteis do vale circundante. Coimbra oferece muitos outros sítios a explorar e um vasto calendário de eventos culturais e de diversão, mas torna-se especialmente apetecível em Maio, quando os estudantes celebram o final do ano académico com a tradicional Queima das Fitas, enchendo as ruas de música e animação esfuziante.



segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Coimbra

Coimbra é uma da cidade portuguesa banhada pelo rio Mondego, foi o berço de nascimento de seis reis de Portugal e da Primeira Dinastia, assim como da primeira Universidade do país e uma das mais antigas da Europa.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

FADO DE COIMBRA - Saudades de Coimbra - www.verdesanos.com

O e quê Coimbra

Coimbra é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Coimbra, a maior cidade da região Centro de Portugal e situada na subregião do Baixo Mondego, com cerca de 101 069 habitantes.Sendo o maior núcleo urbano é centro de referência com a sua capitalidade inerente na região das Beiras, Centro de Portugal com mais de dois milhões de habitantes.
Cidade historicamente universitária, conta actualmente com cerca de 30 mil estudantes, grande parte dos mesmos de fora que residem anualmente na cidade excepto nos meses de férias, somando-se ainda cerca de 40 a 45 mil entradas de população que reside em concelhos na periferia, resultando numa população citadina presente de aproximadamente 220.000 pessoas.
Banhada pelo Rio Mondego, Coimbra é sede de um município com 319,41 km² de área e cerca de 135 314 habitantes (2008), subdividido em 31 freguesias.
O município é limitado a norte pelo município de Mealhada, a leste por Penacova, Vila Nova de Poiares e Miranda do Corvo, a sul por Condeixa-a-Nova, a oeste por Montemor-o-Velho e a noroeste por Cantanhede.
É considerada uma das mais importantes cidades portuguesas, devido a infraestruturas, organizações e empresas para além da sua importância histórica e privilegiada posição geográfica no centro da espinha dorsal do país. Coimbra é também referência nas áreas do Ensino e da Saúde.
O feriado municipal ocorre a 4 de Julho, em memória da Rainha Santa Isabel, padroeira da cidade.
Foi Capital Nacional da Cultura em 2003 e é uma das cidades mais antigas do país, tendo sido capital do Reino, e apresenta como principal ex-libris a sua Universidade, a mais antiga de Portugal e dos países de língua portuguesa, e uma das mais antigas da Europa.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Os Segredos de Coimbra finalmente revelados

 
Os universitários são os reis da festa, não é? Divertem-se como ninguém. Dormem de dia e alimentam-se da noite. É isto que se ouve por aí aos pontapés. Mas sabem o que vos digo? Tretas. Na realidade todas estas frases feitas foram criadas para encobrir um dos maiores mitos da humanidade. Eu como já estou licenciado, e tanto se me dá como se me deu, vou seguir o exemplo daquele senhor da máscara e revelar uns dos segredos mais bem guardados de Coimbra. Preparados?

Pois aqui vai: sair à noite é uma chatice. 9 em cada 10 saídas nocturnas são um aborrecimento. No entanto, os estudantes continuam a sair. E porquê? Porque isto de sair à noite é como começar a jogar no Euromilhões. E se os meus números saem esta semana? Ou seja: E se acontece algo interessante esta noite? E se é desta que consigo engatar uma moça? Sim, porque não falha. Se um dia tens o azar de ceder à tentação de não sair, podes começar a preparar-te para ouvir os teus amigos no dia seguinte a dizer que acabaram a noite a dançar com três erasmus nas casas de banho do NL. E tu com aquela cara de quem passou a noite a ver o programa do Malato.

Mas o Euromilhões nunca sai e o que realmente acontece todas as noites é o seguinte:
São nove da noite. Estás em casa a jogar Mafia Wars no Facebook quando recebes um sms de uns amigos que querem ir jantar às amarelas. Como não tens nada para fazer dizes que sim. Acaba o jantar e vais tomar um café ao Tropical. Mas sentas-te lá fora. Mesmo que esteja um frio de rachar. É uma questão social. O tempo passa, a conversa esgota-se e ninguém sabe muito bem o que dizer. Começas a sentir-te desconfortável. Felizmente, de vez em quando passam por ti umas pessoas que conheces de vista. Como os teus amigos não os conhecem é uma boa altura de passares a imagem de “gajo popular”.

É meia-noite. Voltas às amarelas com os teus amigos para beber uns finos. Estás duas horas lá dentro, com mais do que tempo para decidir onde vais a seguir. Mas não. Esperas que aquilo feche e decides na rua. Ao frio. Depois de muita indecisão lá acabas por ir para o Bar da AAC que, como sempre, está a abarrotar.

Tentas então chegar ao balcão para pedir um fino. Só que, como sempre, esqueceste-te que às 3 da manhã o Bar da AAC tem uma capacidade de locomoção própria. Como as marés. Começas então a pensar no bem que se estava na tua cama. Eventualmente acabas por chegar ao balcão. Depois de uma quantidade de finos razoáveis começas a pensar que é esta noite que vais arranjar companhia feminina. Falas com os teus amigos e começas então a busca. Mas nunca consegues. Quando dás por ti são 8 da manhã e estás sozinho num sítio cheio de gente suada, bebida e fumada. Como tu. Gente sem sorte que tem vergonha de o admitir. Mas felizmente estás demasiado bêbado para pensar nisso.

E vais para casa.